Por que ensinar os alunos a fazer cálculo mental na escola?  Cálculo mental é mesma coisa que chutar resultado?

O trabalho com cálculo mental tem como propósito específico que os alunos disponham de variados recursos de cálculo e que, em cada caso, aprendam a selecionar tanto a modalidade de resolução que lhes pareça mais adequada (cálculo mental, algoritmos, calculadora), quanto os meios de controle sobre os recursos utilizados. 

Fazer cálculo mental na escola envolve diferentes aspectos, dentre eles, um trabalho sistemático para que as crianças construam e disponham de um repertório de cálculos de memória. 

Neste curso discutiremos estas e outras questões, instaurando reflexões sobre o sentido das operações e as boas práticas para o trabalho com o cálculo mental nas classes do Ensino Fundamental I

Tanto na Educação Infantil, quanto nas séries iniciais, as crianças produzem inúmeros materiais que podem ser considerados como “documentação pedagógica” e que, portanto, deveriam estar a serviço de uma avaliação processual e formativa. Mas, muitas vezes, os processos avaliativos ocorrem de maneira independente.


Contrapondo teoria e prática, o curso aprofunda e analisa o significado de “documentação pedagógica”, com o intuito de reconhecer ações formativas e de orientar fazeres didáticos que estejam implicados cotidianamente num processo de avaliação significativo e contínuo, tanto para docentes, como também para discentes e seus familiares. 


A análise de relatórios, portfólios e outros instrumentos de avaliação trará, aos educadores, subsídios para que toda a documentação produzida na escola possibilite a reflexão e a tomada de decisão em prol do avanço de todos os envolvidos no processo educativo.

O dia a dia da Secretaria de Educação é bem atribulado, há muitas tarefas que precisam ser cumpridas, das quais dependem recursos e subsídios para as escolas. Entretanto, o bom funcionamento da rede depende também da compreensão informada dos desafios de acesso e qualidade que cada município enfrenta, assim como, dos grandes desafios que a Educação Infantil brasileira precisa fazer face. 

Nosso país produziu ao longo das últimas décadas extensa documentação que orienta as práticas da Educação Infantil. Porém, nem sempre os municípios contam com uma equipe técnica que possa fazê-los valer. Nossa proposta é aproximar os novos gestores de uma visão contemporânea de educação de crianças pequenas, entendendo que ação técnica e política são indissociáveis. 

Acreditamos que um bom começo faz toda a diferença. Os recursos financeiros são fundamentais, mas o uso adequado destes é referendado para aonde se quer chegar. Quais são as necessidades de melhoria nos espaços das escolas de Educação Infantil do município? Que práticas pedagógicas precisam ser revistas? E, para isso, como implantar um plano de formação continuada dos profissionais das unidades?

São estas as principais questões que o curso pretende abordar. Sobretudo, pretende-se que o responsável pela Educação Infantil do município esteja mais próximo das unidades, dos gestores escolares, dos professores, dos profissionais de apoio das escolas e, principalmente, dos alunos, que sua ação seja mais planejada e a gestão mais democrática.

O dia-a-dia do coordenador pedagógico é muito atribulado, as demandas são muitas: reuniões e atendimento a pais, conversas regulares com a direção, reposição de equipamentos e materiais pedagógicos necessários aos professores, acompanhamento e orientação das crianças junto aos professores etc. Em meio a tantas tarefas, muitas vezes o coordenador não encontra tempo para a realização de uma das tarefas mais importantes que é a formação de professores.

Nesse curso, vamos discutir modos de organizar o tempo da formação profissional em serviço, partindo do exercício de planejar boas pautas para as reuniões pedagógicas.

“Brincar é a língua universal de todo o ser humano que se inicia nesse planeta”

Maria Amélia Pereira (Peo)

Não é de hoje que brincar virou assunto de adulto, ainda mais nos meios educacionais. Sabemos que brincar é importante. Brincar é a língua das crianças. É brincando que as crianças aprendem, se desenvolvem e se inserem no mundo cultural. Sendo assim, brincar é compreendido hoje como um direito das crianças e, juntamente com as interações, se constitui eixo estruturante da prática pedagógica na Educação Infantil. Mas, como garantir que as crianças possam vivenciar esse direito de modo significativo? Essa é uma das questões mais centrais no campo da Educação Infantil e deve ser objeto de reflexão permanente entre educadores.

Esse curso pretende justamente abrir espaços de reflexão sobre o brincar, mais especificamente sobre o brincar no berçário, e buscar dar respostas a questões como: Do que os bebês brincam no berçário? Como brincam? O que podem aprender ao brincar? E o professor do berçário, qual o seu papel?